Rescaldo - Up and Down - Castro Daire & São João do Monte

Depois da etapa de Cantanhede, marcada por uma falha de marcação e por um percurso atípico, a caravana do Dá Gás, foi fazer uma visita a terras castrenses.

Esta etapa teve 209 atletas à partida para a meia-maratona e 56 atletas na maratona.
O Clube Dá Gás distribuiu-se da forma do costume:
- 2 tolinhos para a maratona…
… e o resto do povo, saudável de ideias, na meia-maratona!


Os 2 tolinhos das maratonas continuam a subir na classificação. Desta feita, o Agnelo terminou em 5º na geral (2º Elite), e o Marcelo terminou em 20º (2º Sub-23). No pódio ficaram Michel Machado (Clube BTT Seia), José Rosa (Pedras Vivas/Viselbi) e Tiago Clamote (Prociclar)

A meia-maratona foi feudo do Clube BTT Seia. Preencheram os lugares do pódio, com Filipe Rodrigues em 1º, Nuno Bico em 2º, e Fábio Tomás em 3º. O Fábio Tomás está de parabéns, pois deparou-se com um furo, o que o fez perder bastante tempo, chegando ao 2º posto de controlo em 20º.

Os atletas do Dá Gás distribuíram-se alegremente pela tabela classificativa. O calor e a falta de preparação para tanta subida, não nos deu tréguas. Não se conseguiu meter 3 pessoas no top 30, como em Cantanhede, mas ao menos acabou tudo inteiro! :) E às vezes isso já é motivo de festejo, mesmo quando se termina em 26º.


Concluída a etapa de Castro Daire, rumou-se a São João do Monte.

A etapa de São João do Monte tem fama de ser uma das mais difíceis do campeonato. Não ganhou essa fama por causa das subidas intermináveis, mas sim pelo piso que apresenta: as calçadas romanas, e os caminhos florestais bastante degradados não dão oportunidades de descanso a ninguém.  
Este ano, a essa dificuldade intrínseca do local, adicionou-se a confusão criada pelo excesso de fitas. Como o percurso deste ano, era uma mistura das etapas passadas, e nunca foram removidas as fitas sinalizadoras dos anos anteriores, havia muitos cruzamentos onde se levantavam dúvidas. De tal forma, que 37 atletas foram penalizados por não passar no 2º posto controlo. A decisão, por parte da organização, de penalizar com 14 minutos no tempo final em vez de uma desclassificação simples e sumária, deveu-se ao facto de os 37 infractores não terem feito o desvio propositadamente.    

Quanto a números, nesta etapa estiveram presentes 211 atletas e entusiastas na meia-maratona, e 49 atletas na maratona.


Os nossos 2 combatentes das maratonas acabaram em 5º (Pedro Agnelo) e 23º (Marcelo Almeida) da classificação geral. Estão de parabéns, pois em 3 fim-de-semana seguidos, 3 maratonas, 3 excelentes resultados. Não é um feito ao alcance de todos!



Na meia maratona, conseguimos duas marcas negras no nosso CV de clube desportivo: a primeira queda, e a pior queda do dia!
Ainda não tinha corrido o primeiro Km de prova, e no meio da confusão do pelotão, já o Pedro Augusto andava no chão. Na recta da meta, o Nuno Paiva, caiu inexplicavelmente, e ficou desmaiado no chão. Temeu-se o pior, foi evacuado de ambulância para o hospital, mas tudo não passou de um enorme susto.
Quanto a resultados, o Nuno Paiva, que mesmo depois de cair, foi passar a linha de meta, conseguiu terminar em 26º da geral. O clube podia ter somado mais pontos não fossem as penalizações: O António Cabral terminou em 24º e o Pedro Augusto em 26º - antes das penalizações. Com o tempo de penalização somado ao tempo da etapa, caíram para 55º e 59º respectivamente. 



Feitas as contas de somar e sumir dos pontos do campeonato até esta altura, na maratona, o Pedro Agnelo segue em 7º da geral e 2º nos elites, enquanto que o Marcelo segue em 25º na geral e 2º entre os sub-23!
 Na meia-maratona o destaque vai para António Rodrigues e Carlos Lopes, que ocupam o 3º e 5º lugar entre os veteranos C, e para o Mauro e o Cândido, que ocupam os 4º e 11º lugar da classificação reservada aos Cadetes.

Aguarda-se com impaciência as 3 próximas etapas! Até lá, boas pedaladas, bons treinos, e bons banhos de sol... Divirtam-se!




Noticias de antes-de-ontem

No dia 26 de Junho, teve lugar na aldeia da Beselga, concelho de Penedono, distrito de Viseu, a 2ª edição das 6H de Resistência da Beselga. O povo do Dá Gás, tolo por bicicletas, lá foi marcar presença!
A prova foi adiada uma vez, por coincidir com uma etapa do Up and Down, as inscrições foram aumentando, a qualidade dos inscritos também, mas mesmo assim, ninguém disse que não.
O Dá Gás contou com 5 + 1 atletas das suas fileiras: O Hugo Trindade, o Nuno Paiva, o António Cabral a.k.a. Teko, o Pedro Augusto, o Candido Costa, e um infiltrado, Pedro Oliveira. Este ultimo, no fim da prova, estava tão apaixonado com o tratamento que o staff do clube dá a aqueles que suam a camisola do clube, que se diz por ai que já assinou contrato por 10 anos! 
Esta malta foi para lá com objectivos diferentes. Enquanto os Pedros se juntaram numa dupla, o Trindade, o Paiva, o Teko e o Candido quiseram enfrentar o desafio de completar as 6 horas sozinhos. 
Chegados à Beselga ocupamos o parque infantil onde o DáGás montou toda sua máquina logística! Nesta máquina incluíam-se bebidas, comidas, sombras, colchões, cronometristas e pessoas para nos ajudar a entrar e sair de prova... Um verdadeiro luxo!
O trajecto era muito interessante, com uma grande subida no início a que seguiam uns trilhos bem catitas em "single track", até à parte final rolante... Sítios muito bonitos por onde passamos, especialmente ao lado da Barragem da Dama. Estava era muito calor... 42.5ºC marcaram alguns termómetros nesse dia. 

À hora marcada, lá arrancaram as hostilidades, e foi ver o colorido composto por ciclistas com objectivos e motivações diferentes a ir serra acima.

Ao contrário do que se podia pensar, 6 horas é muito tempo, e dá para muita coisa acontecer. Nas equipas duplas, a dupla dos Pedros começou pelo 6º lugar, esteve quase 5 horas em 3º lugar, mas foi surpreendida pelo crescendo de forma que os atletas da equipa conterrânea Azuribike mostraram na última hora de prova.

Acabou em 4º lugar, na mesma volta dos vencedores e com uma volta de vantagem do 5º! Foi um empeno fenomenal!

Atingiu-se o objectivo proposto, que era o top5, e batemo-nos com todas as forças que tínhamos, portanto foi uma boa prestação. Ficou foi aquela sensação de quase termos ido ao pódio, mas... Na 3ª Edição...! (quem sabe!)

Nos 3 cavaleiros solitários, a coisa correu dentro do previsto. O objectivo era puramente lúdico, em vez da busca pelo resultado final X ou Y. No fim, eles nem ficaram mal: o Teko acabou em 12º. Mas o 12º lugar que ele fez, não reflectem as braçadas que ele deu. Não era rara a volta em que ele não parava para fazer um “xap xap” na barragem!

O Trindade acabou em 25º e o Paiva em 18º. Quem não para de surpreender é o nosso benjamim Candido, que com todos os seus 12 anos de idade, conseguiu fazer 6 voltas ao percurso, acabando de 28º!  

Quanto à organização... Nada a dizer! É a Associação Beselguense e basta!!!! Quem não percebe a dica: inscrevam-se a umas das provas deles e vejam como se organizam provas com poucos meios e de uma forma excelente onde nada falta! E onde o atleta é sempre o ponto fulcral da organização!


Esta prova era ao jeito dos nossos maratonistas de serviço. No entanto, escolheram fazer outro género de preparação para as provas do Inatel e da Taça Nacional XCM que se avizinhavam.

Mas aqueles moços, é tira-los de casa, e ele mostram logo serviço:
Na maior das maratonas Portuguesas, a maratona de Portalegre, o Pedro Agnelo conseguiu acabar em 31º, num total de 866 concorrentes.
Na maratona de Tábua, melhor ainda: terminou em 6º lugar da geral!


Aqui está ele, apanhado em flagrante, com o pé no chão! 

Haja muitos km para fazer, e bom convívio, que nós lá estamos...